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Educação

COMPLEMENTO PARA METODOLOGIAS

METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS PRIVILEGIADOS PELA ESCOLA 

Ensino Estruturado baseado nos fundamentos do Programa TEACCH para Autistas, CAA (Comunicação Alternativa Aumentativa), entre outros. 

CAA – COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AUMENTATIVA – É um conjunto de ferramentas e estratégias que o indivíduo utiliza para descrever vários métodos de comunicação que podem ajudar as pessoas que são incapazes de usar o discurso verbal para se comunicar. Essa metodologia pode beneficiar uma ampla gama de indivíduos, desde aqueles que estão começando a se comunicar até indivíduos que já faziam uso do discurso verbal e precisam amplia-lo. 

Os objetivos são: 

Trabalhar a definição de respostas, a melhora, o aumento da forma de se comunicar; 

Promover e/ou melhorar a comunicação das pessoas sem fala, com dificuldades para se comunicar ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever; 

Planejamento pedagógico orientando o planejamento de CAA e vice-versa; 

Atender os alunos/usuários com Deficiência Intelectual, Múltipla e/ou Autistas com D.I. com o foco no processo de aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo, emocional, atitudinal, comportamental; 

Orientar as famílias para que possam dar continuidade no ensino/aprendizado da comunicação em casa; 

 Montagem de álbuns, pastas, cadernos ou pranchas individuais com CAA; 

Buscar e obter independência e uma melhor qualidade de vida; 

Recursos para habilitação e reabilitação no que diz respeito à comunicação;

Nesta organização cada nível de ensino possui um planejamento, cada aluno encontra-se em um nível de aprendizado e o professor após avaliá-lo constrói o seu Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), respeitando suas especificidades. Os conteúdos são definidos pela BNCC e CRMG, sendo adaptados às necessidades de cada aluno (PDI) onde aproximamos ao máximo as situações de sala de aula ou em outros ambientes da escola que levam a reflexão, discussão, tomada de decisões, autonomia, autocrítica e avaliação do trabalho,  tornando o aluno agente na construção de seu próprio conhecimento com atividades mais funcionais e compreensíveis à sua realidade e dia a dia. O processo caracteriza-se por um conjunto de procedimentos pedagógicos, com tarefas que atendam a um progressivo envolvimento individual e social do aluno nas atividades empreendidas sob a mediação dos professores. O planejamento é elaborado de acordo com o PDI do aluno, observando suas necessidades e adequando/adaptando ao Currículo que já visa o trabalho com as habilidades. Cada professor deverá preparar suas aulas de acordo com o aluno e sua necessidade individual, sendo um mesmo conteúdo trabalhado de formas diferentes numa mesma turma e buscando atingir habilidades diferentes. As adaptações/adequações das atividades são a base de todo o trabalho realizado na escola da APAE e não impedindo o aluno de participar junto com os outros alunos da aula, da atividade, do aprendizado a que tem direito. As aulas têm que ser desenvolvidas para os alunos com deficiência considerando suas características, necessidades, forma de aprendizado, tempo, direitos e como pessoas, não só como um diagnóstico e com o que aparentemente apresentam. As aulas devem ser enriquecidas com material concreto, audiovisuais, CAA, dinamicidade, criatividade, praticidade, diversificação de ambientes, atividades mais próximas da realidade dos alunos e sim, é uma aula especial, com a riqueza necessária ao aprendizado do aluno. Os professores também utilizam das tecnologias em suas aulas: lousas digitais com internet disponibilizada e acesso às mídias necessárias às adaptações de seus planejamentos. Torna as aulas acessíveis aos alunos!

EDUCAÇÃO INFANTIL

ALUNOS COM IDADE DE 02 A 05 ANOS 

A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I- avaliação mediante acompanhamento registro do desenvolvimento das crianças sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; II- carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; III- atendimento à criança de, no mínimo, 4(quatro) horas, diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; IV- controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; e V- expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Educação Infantil – 04 e 05 anos.

Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil: 

• Conviver • Brincar • Participar • Explorar • Expressar • Conhecer-se.

Atividades Complementares ofertadas pela APAE: CAA; Música; Capoeira e Esporte Especializado;

As atividades complementares são adaptadas de acordo com a idade e necessidade dos alunos, das turmas. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil) em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza a BNCC/CRMG. Com a inclusão da Educação Infantil na BNCC, mais um importante passo é dado nesse processo histórico de sua integração ao conjunto da Educação Básica. Nessa direção, considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, apresenta-se a síntese das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências. Essa síntese deve ser compreendida como elemento balizador e indicativo de objetivos a ser explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental. Sendo que a proposta de trabalho com estas crianças é adequada às suas necessidades e especificidades que já são registradas no PDI.

ENSINO FUNDAMENTAL 

ENSINO FUNDAMENTAL DOS ANOS INICIAIS – 1º AO 5º ANO – Faixa etária de 06 a 10 anos de idade. 

O ensino fundamental- anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, de matrícula obrigatória para crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, estrutura-se em dois ciclos de escolaridade: I- ciclo da alfabetização, com duração de 03 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º ano; II- ciclo complementar, com duração de 02 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano. Para os alunos com deficiência, o tempo escolar nos anos iniciais do ensino fundamental poderá ser flexibilizado, pelo prazo máximo de 02 anos, limitando-se a 01 a cada ciclo. 

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa/Arte/Educação Física/Matemática/ Ciências/Geografia/História/Ensino Religioso;

Atividades Complementares ofertadas pela APAE, sendo algumas em formato interdisciplinar (*): • Música (*) • CAA – Comunicação Alternativa Aumentativa • Capoeira (*) • Esporte Especializado As atividades são adaptadas de acordo com a idade e necessidade dos alunos, das turmas. 

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social. Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da Educação Básica, a área de Linguagens deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas.

A avaliação deve ser continuada e processual, com registros escritos na ficha avaliativa bimestral, boletins e PDI (semestral). Alterando as estratégias de acordo com a demanda do aluno.

ENSINO FUNDAMENTAL DOS ANOS FINAIS – 6º AO 9º ANO – Faixa etária de 11 a 14 anos de idade – A APAE NÃO OFERTA!

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (DE 15 A 45 ANOS DE IDADE) 

É importante salientar que nessa etapa há possibilidade de oferta de educação fundamental por meio da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), oferta de educação para pessoas que não tiveram oportunidade de estudo na idade prevista ou que interromperam seus estudos. A idade mínima para ingresso nessa modalidade de ensino é de 15 (quinze) anos completos, definidos nos pareceres CNE/CEB nº 6/20106; nº 29/20067 e na Resolução CNE/CEB nº 3/20108. 

A modalidade EJA tem como centralidade atender as necessidades do aluno promovendo a aprendizagem através de suas vivências e conhecimentos já adquiridos, enquanto o ensino fundamental na idade própria tem como centralidade a alfabetização e o letramento.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (DE 15 A 45 ANOS)

Observamos que a BNCC não contempla as especificidades da EJA da Escola Especial. As atividades são adaptadas de acordo com a idade e necessidade dos alunos, das turmas. A EJA necessita de um olhar diferenciado no sentido de considerar as singularidades de cada estudante, respeitando a subjetividade e a constituição de sua fase de desenvolvimento adulto, garantindo a qualidade de educação para esse perfil de estudante.

A BNCC está organizada em torno de 5 áreas de conhecimento. Portanto, é importante que a escola entenda que os conteúdos desses componentes curriculares são, na verdade, ferramentas para o desenvolvimento das competências definidas para a área em que a disciplina está inserida. Eles não podem ser considerados um fim em si mesmos. São utilizados na EJA anos finais as mesmas disciplinas utilizadas no Ensino Fundamental anos finais. No Brasil, a EJA foi promulgada a partir da Constituição Federal e da LDB, reconhecida como direito perante a lei. É preciso fazer valer esses direitos e, na prática, promover a organização dos currículos e dos espaços escolares de modo a atender adequadamente esses estudantes. A elaboração de um currículo que garanta o acesso e permanência dos alunos da EJA não pode submetê-los à conteúdos que esses alunos já tiveram nas salas regulares, tão pouco, serem dados da mesma forma que no ensino regular. A EJA necessita de um olhar diferenciado no sentido de considerar as singularidades de cada estudante, respeitando a subjetividade e a constituição de sua fase de desenvolvimento adulto, garantindo a qualidade de educação para esse perfil de estudante.

A EJA- Educação de jovens e adultos, é uma perspectiva de exercício da cidadania na medida em que instrumentaliza formalmente os sujeitos sociais para demandas gerais da vida em sociedade, possibilitando sua inclusão no mundo do saber escolar, no mundo do trabalho e preparando- o assim para o exercício da cidadania.

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa/ Língua Inglesa/ Arte/ Educação Física/ Matemática/ Ciências/ Geografia/ História/ Ensino Religioso.

Atividades Complementares: Música, Capoeira, Esporte Especializado e CAA.

AVALIAÇÃO De acordo coma proposta da SEE “a avaliação deve ser para o aluno um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades”. Um instrumento a ser utilizado para o processo avaliativo é o Plano de Desenvolvimento Individual do aluno (PDI). Este plano contém as necessidades educacionais e as necessidades especiais do aluno, a estratégia a ser utilizada para derrubar as barreiras que impendem o acesso desse aluno a proposta educacional. Há também o tempo estabelecido para a execução das ações. O PDI é um instrumento de monitoramento da aprendizagem e deve ser realizado pela equipe pedagógica da escola juntamente com os responsáveis pelo aluno. Ele oferece a equipe pedagógica e aos responsáveis pelo aluno elementos sobre a vida escolar, pois ele deve ser continuamente atualizado contendo anotações sobre o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno. De acordo com o projeto da EJA para a escola especial da SEE-MG na avaliação do desempenho escolar devem prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o predomínio da avaliação diagnóstica, que deve servir para alimentar, sustentar e orientar a permanente intervenção pedagógica, subsidiando a prática do professor durante todo o ano escolar e não só ao concluir cada bimestre.

Capoeira e Esporte Especializado

01 Profissional de Capoeira com 20 horas semanais.

  • Oportunizar a inserção e construção de uma identidade social dentro e fora da sala de aula;
  • Despertar o interesse pela capoeira;
  • Resgatar o contexto da história brasileira através da capoeira;
  • Melhorar sua percepção visual, auditiva e tátil, na fabricação, reconhecimento e utilização dos instrumentos e movimentos realizados na capoeira;
  • Promover, estimular autoestima, confiança e inclusão;
  • Preparar os alunos para apresentações internas e externas, festivais, batizados e olimpíadas.

Tecnologia Assistiva (Informática, CAA, lousa digital etc)

Tecnologia Assistiva: trata-se da acessibilidade e de adaptações de recursos e serviços; é considerada tecnologia assistiva todo e qualquer recurso que pode favorecer a independência funcional e aumentar a relação da pessoa com deficiência em relação ao meio em que vivem, amenizando os impactos causados pelos déficits sensoriais e funcionais dos indivíduos. A grande função desta tecnologia está voltada para obtenção da independência e uma melhor qualidade de vida.

  • CAA: é um conjunto de ferramentas e estratégias que o indivíduo utiliza para descrever vários métodos de comunicação que podem ajudar as pessoas que são incapazes de usar o discurso verbal para se comunicar. Esses métodos podem beneficiar uma ampla gama de indivíduos, desde aqueles que estão começando a se comunicar até indivíduos que já faziam uso do discurso verbal e precisam amplia-lo.
  • Propõe-se: orientar as famílias para que possam dar continuidade no ensino/aprendizado em casa; – fazer uso da CIF; – planejamento pedagógico orientando o planejamento de Informática e CAA; – montagem de álbuns, pastas, cadernos ou pranchas individuais com CAA;
  • Lousa digital: facilitam o aprendizado dos alunos, trabalha questão da atenção, concentração, coordenação motora fina, da autonomia, prazer em aprender, inclusão entre outros.
 
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